No caso do coeficiente de qualidade e conforto, a Iniciativa Liberal propõe a sua revogação do método de cálculo do Valor Patrimonial Tributário (VPT), uma vez que se trata de um sistema dirigista com o objetivo de favorecer as construções com maiores debilidades infraestruturais e menor acesso a redes públicas, enquanto, que, desfavorece infraestruturas que são apontadas como luxos, mas que se inserem como comodidades que em nada têm necessidade de intervenção do Estado. A título de exemplo, algo como a existência de uma garagem ou um elevador leva a um agravamento de IMI quando, por outro lado, a ausência de uma cozinha é um fator minorativo do imposto. O que ganha o município por um edifício não ter cozinha? E os custos da instalação de uma cozinha não são também eles tributados o suficiente para que se penalize quem a tem face a quem não a tem? Estes fatores que aumentam o valor do imposto cobrado não deveriam merecer uma penalização fiscal dado o acréscimo de valor para poupança energética e qualidade de vida. A Iniciativa Liberal, irá propor que o coeficiente de vetustez possa ser atualizado de forma automática, com base nas informações já possuídas pela Autoridade Tributária dos anos desde a data de emissão da licença de utilização do prédio.