Portugueses, Apenas um ano depois das últimas eleições legislativas, somos novamente chamados às urnas. E, uma vez mais, por causa de problemas de falta de transparência, desta feita relacionados com uma empresa familiar do primeiro-ministro, que mantinha avenças com diversos clientes, o que pôs em causa a sua integridade e capacidade para continuar no cargo. Ou seja, vemo-nos de novo confrontados com a degradação das instituições pelos partidos do sistema, que persistem em enganar os portugueses e hipotecar o seu futuro. Um primeiro-ministro que prometeu uma política e uma governação diferente, acaba refém dos mesmos esquemas do passado e apresenta-se como mais um rosto da engrenagem viciada que tem conduzido Portugal à ruína. O atual governo, digo-o sem rodeios, falhou em toda a linha. Prometeu cortar com o socialismo, mas acabou a eleger o Partido Socialista como o seu principal parceiro de governação. Prometeu alavancar a economia, mas deixou as famílias asfixiadas em impostos. Prometeu acabar com a crise da habitação, mas os preços das casas continuam a disparar e os jovens não têm como sair de casa dos pais ou pior, saem para o estrangeiro procurando lá fora as oportunidades que deviam ter em Portugal e não têm. Prometeu resolver a crise da saúde, mas os hospitais continuam em colapso, com urgências encerradas, listas de espera intermináveis e profissionais de saúde desmotivados. Prometeu mais segurança, mas a criminalidade violenta e organizada sente-se todos os dias nas ruas. Prometeu lutar contra a imigração ilegal, mas mantém políticas migratórias sem controlo, que colocam em risco a nossa identidade e coesão. Prometeu combater a corrupção, mas desmorona-se por causa de um caso de falta de transparência a envolver o próprio primeiro-ministro. A ver dade é que Luís Montenegro e o seu governo nunca demonstraram vontade nem tiveram coragem para cortar verdadeiramente com o sistema. Optaram antes por governar com os mesmos de sempre, da mesma forma de sempre, negociando na sombra, preferindo não mexer nos interesses instalados protagonizados pelo bloco central que desgoverna Portugal há 50 anos. Os resultados estão à vista de todos: continuamos com um país estagnado, sem soluções, sem rumo e sem esperança. Apresento-me, por isso, como candidato a primeiro-ministro nestas eleições com o objetivo de salvar Portugal deste sistema podre e corrupto que tem traído os portugueses. Para isso, o CHEGA elaborou um programa de governo ambicioso e transformador, dividido em 30 áreas temáticas. Nele, entre outras propostas, defendemos o combate à corrupção, propondo penas mais pesadas para corruptos e a prisão perpétua para crimes hediondos. Defendemos o reforço da segurança e da autoridade do Estado, equiparando e dignificando as nossas Forças de Segurança e declarando tolerância zero ao crime violento e organizado. Defendemos uma política migratória firme e responsável, reintroduzindo controlos fronteiriços e um modelo de imigração assente na adaptação cultural e na valorização do interesse nacional. Defendemos uma redução drástica da carga fiscal, cortando impostos sobre o trabalho e as empresas, de forma a atrair investimento, gerar emprego e devolver rendimentos às famílias. Defendemos o apoio à família e a promoção da natalidade, com benefícios fiscais para famílias numerosas e incentivando o regresso dos portugueses emigrados. Defendemos uma justiça rápida e eficaz, acabando com os megaprocessos que se arrastam durante décadas e garantindo penas efetivas para criminosos, criando mecanismos para evitar a prescrição de crimes graves. Defendemos uma educação livre de ideologias, acabando com a doutrinação nas escolas, reforçando a disciplina e a autoridade dos professores e garantindo um ensino de qualidade. PS e PSD tiveram a confi ança do voto dos portugueses nos últimos 50 anos e nada mudou. É hora de romper definitivamente com este sistema e dar oportunidade à única força política capaz de devolver aos portugueses um país próspero, seguro e digno. Confi em em nós. Confiem no CHEGA. Dêem-me uma oportunidade para salvar Portugal.