No actual contexto, marcado por desafios ambientais prementes, a resposta não deve ser a de uma adopção de um ambientalismo radical que desconsidera as realidades socioeconómicas. As políticas extremistas que vêm sendo adoptadas, muitas vezes resultam em consequências negativas para as nossas comunidades do mundo rural, assim como para a indústria e para o cidadão comum. A título de exemplo, a desactivação e encerramento prematuro e precipitado de infra-estruturas essenciais, tal como a imposição de excessivas restrições em nome de um certo tipo de ambientalismo, sem considerar alternativas viáveis, têm levado a um retrocesso económico e social, com a agravante de tornar Portugal mais dependente em termos energéticos, perdendo soberania.