A Aliança Democrática (AD) e o Chega apresentam propostas distintas no que concerne às empresas, com foco em diferentes aspetos da sua operação e no seu papel na economia.
A AD propõe uma redução transversal do IRC, com uma diminuição gradual até 17% (e 15% para PMEs), simplificação fiscal e aceleração da justiça tributária. Adicionalmente, a AD pretende estimular as exportações, reforçando os apoios às empresas face às tensões internacionais, e valorizar o investimento nos territórios do interior. A AD demonstra ainda preocupação em remover os desincentivos ao crescimento das empresas e em facilitar o acesso a financiamento, nomeadamente através de linhas de partilha de risco para PMEs garantidas pelo Estado Português e pela UE.
O Chega, por seu lado, propõe uma flat tax de IRC de 15% para as regiões autónomas e para o interior do país e de 18% para o resto do território. O partido visa também tornar as normas fiscais mais objetivas e transparentes, simplificando o regime de taxas e concentrando-as num único diploma. O Chega propõe ainda apoio jurídico e mediação gratuita para pequenos contribuintes em litígios com a Administração Tributária e pretende desagravar fiscalmente as empresas que reinvestem o lucro e criam emprego. O partido propõe também a avaliação e racionalização das empresas que integram o sector público estatal, abrindo a sua operação ao setor privado.