Os programas do Livre e do PS apresentam propostas para o setor dos transportes.

O Livre propõe:

• Garantir o acesso a uma rede de transportes públicos, promovendo o transporte adequado a cada deslocação, considerando sustentabilidade e conveniência.
• Adquirir novos comboios regionais e urbanos para substituir a frota existente, aumentar a capacidade e as frequências, adequando-os à crescente rede eletrificada e com capacidade para transportar bicicletas.
• Reduzir a dependência do transporte automóvel privado e acelerar a redução e a eletrificação do parque automóvel.
• Melhorar as infraestruturas de apoio nos terminais fluviais, incluindo sistemas de informação em tempo real para os passageiros.
• Rever o contrato de concessão da travessia do Tejo para reforçar o material circulante, aumentar a capacidade do transporte ferroviário e melhorar a segurança e o conforto dos passageiros.
• Melhorar as condições para viagens de trabalho e noturnas no transporte ferroviário.
• Definir níveis de qualidade de serviço para o transporte público e os respetivos modelos de negócio, prevendo maior articulação e regulação das empresas de transportes, tanto públicas quanto privadas.
• Promover esquemas de partilha e aluguer temporário de veículos e reformular os impostos sobre veículos com base em critérios ambientais, uso e eficiência energética.
• Definir um plano nacional de infraestruturas de transporte e investimento, integrado com o PNPOT, incluindo um Plano Nacional de Mobilidade, com análise de ciclo de vida e externalidades, considerando as evoluções tecnológicas, demográficas e climáticas.
• Garantir a oferta e o funcionamento noturno dos transportes coletivos urbanos e suburbanos.
• Retirar a isenção de impostos sobre o combustível às companhias aéreas e garantir que o preço de uma viagem de avião não seja inferior ao da mesma viagem de comboio em território nacional.
• Integrar o sistema de transportes para garantir a flexibilidade assegurada pelo automóvel e assegurar faixas intermunicipais exclusivas para transportes coletivos nas vias rápidas de acesso aos centros urbanos.
• Investir na melhoria das condições de conforto e acessibilidade das estações de superfície do Metro do Porto e reforçar as condições de trabalho nas Infraestruturas de Portugal, especialmente na manutenção e gestão da infraestrutura ferroviária.

O PS propõe:

• Reformar o Sistema de Transportes e Mobilidade, clarificando as competências das Autoridades de Transporte e ponderando a criação de Organismos Locais de Transporte.
• Atribuir às futuras Regiões Administrativas competências e meios para o planeamento e gestão do transporte público à escala regional.
• Consolidar os programas de incentivo ao transporte público de passageiros e de apoio à redução tarifária.
• Reestruturar o setor público dos transportes e infraestruturas, reavaliando o modelo de separação da operação e infraestrutura ferroviária e a fusão entre a gestão da infraestrutura ferroviária e rodoviária.
• Designar Conselheiros para Utentes com Necessidades Especiais para melhorar a acessibilidade aos transportes públicos.
• Desenvolver um plano de rede que integre o Metro de Lisboa, o Metro Sul do Tejo e outras linhas de Metro Ligeiro, tratando-os como um único sistema.
• Reforçar a autonomia de gestão das empresas públicas do setor da mobilidade e dos transportes.
• Tornar os sistemas de bilhética interoperáveis e criar passes intermodais de transportes em todas as regiões do país.
• Eliminar os obstáculos existentes na rede ferroviária à criação de autoestradas ferroviárias para o transporte de camiões por comboio.
• Melhorar as condições de conforto e segurança nos transportes públicos, eliminando barreiras físicas e arquitetónicas.
• Reforçar o serviço ferroviário nas linhas suburbanas da AML e prolongar os comboios urbanos até Torres Vedras.
• Integrar a Linha do Vouga no sistema Andante e criar a articulação com os restantes serviços ferroviários com ligação ao Porto.
• Reforçar as ligações fluviais no Tejo.
• Garantir a cooperação entre o gestor de infraestrutura e os operadores ferroviários na adaptação das características operacionais da infraestrutura aos serviços e criar condições para a valorização e melhoria das condições dos trabalhadores do setor.